Friday, May 30, 2008

Eu não vivo mais no passado

Eu não vivo mais no passado.
Eu olho para frente e tenho esperança.
Mas a solidão que eu carrego.
Tem o dobro do peso da minha aliança.

Não nos pertencemos, que pesado fardo.
Solidão a dois, que triste rotina.
Cada um para o seu lado.
Pesada e dura sina.

O labirinto do teu corpo que em vão tento percorrer.
Não encontro o caminho escondido.
A procura que não me traz prazer.
Ficou apenas a frustração, de novo como um menino.

Foi tudo em vão, é melhor sermos sinceros.
Os irmãos não se tornaram parceiros.
O fogo se apagou sem ao menos queimar.
São apenas cinzas, o vento vai levar.

Teu paraíso é sua bolha.
Eu sou moleque mal educado.
É minha escolha.
Não vou ser domesticado.

É hora de decidir.
Você me pede aquilo que não quer receber.
Sou mutante, eu sei é meu defeito.
Mas não é pouco o que tinha a oferecer.

Meu corpo, meu coração.
Em troca teus olhos e gestos vãos.
Agora acabou, vou seguir o meu caminho.
Passos largos e apressados, por hora sozinho.

Thursday, May 29, 2008

Deixa o meu samba tocar ........................

Eu sou brasileiro.
Levo a vida tocando meu pandeiro.
Hoje eu não vou trabalhar
Deixa o meu samba tocar.

Preocupação, só amanha.
Hoje o timão vai jogar.
Tenho atestado para dois dias.
Deixa o meu samba tocar.

Economia, eu não entendo.
Políticos vivem a me roubar.
Para o carnaval ja decorei o enredo.
Deixa o meu samba tocar.

Vou fazer mais um carnê.
Dividas, um dia eu vou pagar.
Preocupação, só para você
Deixa o meu samba tocar.

Que papo é esse de trabalho.
Para que tenho que labutar.
Ano que vem tem copa do mundo.
Deixa o meu samba tocar.

Ultimo capitulo da novela.
Muita gente vai beijar.
Não me importo que eles finjam ser ricos.
Deixa o meu samba tocar.

A culpa é toda do governo.
Não tenho escola para estudar.
Só leio mesmo o caderno de esporte.
Deixa o meu samba tocar.

Saúde ta precária.
Comida, talvez vá faltar.
Quer saber, vou esquecer dos meus problemas.
Deixa o meu samba tocar
.

Tuesday, May 27, 2008

A resposta da minha oração Parte II

Assim como todas as manhas o sol volta a brilhar.
A esperança renasce, azul como o céu de outono.
Correndo para min como uma criança a brincar.

E eu me jogo em seus braços, sedento por um afago.
E como um belo céu de outono traz consigo, um sol sereno e manso.
A fé pousa sobre min, devagar abrindo meu mundo fechado.

O mundo vai ganhando cor, aos poucos, mais cores fortes.
Tudo em min se transforma , ganha ares novos.
Tenho um caminho a percorrer, agora outros nortes.

E no meio da beleza do dia, eu vejo Deus.
No meio de minha correria, soprando meu rosto.
Restaurando os sonhos meus.

Minhas mãos não estão levantadas.
Hoje estão estendidas.
Sustentando outras mãos cansadas.

Entendi finalmente que deixei de ser crente.
Sisudo, farsante, homem de ferro.
Para ser mais feliz, humano, alegre, passei a ser gente.

Monday, May 26, 2008

A resposta da minha oração

O silencio foi a resposta para as minhas orações.
Minhas mãos levantadas permaneceram vazias.
Meus olhos secaram pelas lagrimas que chorei.
Os soluços abafados e o corpo tremulo de frio pela noite longa.

A dor vinha de dentro, mas encontrava força no meu peito.
Um caminho longo, infinito, era a espera.
A fé, agora pesava uma tonelada a cada passo.
O caminho era árido, rochoso e quente.

As certezas aos poucos foram se tornando duvidas.
Os acertos, olhados de longe foram na verdade um grande equívoco.
Os erros e tropeços foram na verdade uma salvação.
O pouco que vivi.
O sábio, inteligente e perfeito foi na verdade um grande idiota.

Os troféus começaram a pesar cada dia mais.
E caminhar com eles era como uma penosa paga de promessa.
Pagando o que não comprei.
Esperando o cumprimento da promessa que ninguém que não foi feita.

Por fora um herói, por dentro um ladrão.
O fracassado finalmente se mostrou mais forte.
O errante foi na realidade quem mais acertou.
Mas a historia está no meio, nem tudo está perdido ........

Friday, May 23, 2008

E eu nem sabia quer era felicidade



Achei que fosse só fugacidade.
Coisas da minha idade.
De quem não tem responsabilidade.
E vive na minha cidade.
Com aquela maneira de expressar a simplicidade.
E eu nem sabia que era felicidade.

Achei que fosse um devaneio da minha vaidade.
Que eu vivi com certo ar de maldade.
Mal sabia eu da minha própria ingenuidade.
Em achar que tudo aquilo teria uma continuidade.
Mas infelizmente quando acabou parecia que estava na metade.
E eu nem sabia que era felicidade.

Naquele tempo eu achei que era só vontade.
Como se meus hormônios estivessem em uma tempestade.
E eu mergulhei com toda a minha voracidade.
E você me atiçando, pela sua sagacidade.
Foi tudo assim naquela intensidade.
Todo dia e toda hora, bastava ter oportunidade.
E eu nem sabia que era felicidade.

Hoje tudo mudou e ficou a saudade.
E o peso de uma nova realidade.
Não existe mais aquela espontaneidade.
Perdeu-se também aquela praticidade.
Que era só encaixar tempo, local e vontade.
Os anos passaram e agora tudo tem que ter pontualidade.
E eu não sei se isso é felicidade.

Monday, May 19, 2008

O sorriso................

Se você soubesse como eu fico.
Cada vez que vejo seu sorriso.
Nessa boca linda e que eu tanto desejo.
Quem sabe um dia ainda não te roubo um beijo.

É muito simples.
As vezes até duvido.
Que o mundo inteiro para.
Por causa desse sorriso atrevido.

Pura harmonia.
Doce e suave canção.
Sua boca se abrindo.
Disparando meu coração.

Eu fico só olhando.
Se prescisar a vida inteira
Com ansiedade esperando.
Que essa boca seja minha por inteira

Friday, May 16, 2008

Sexo tem nexo ?

Qual é o teu sexo?
Já se perguntou se essa pergunta tem nexo?
Engraçado como queremos definir tudo.
Como se fosse possível por porteiras no mundo.

Bobo de quem tentar.
Louco quem acreditar.
Que no meio de tanta diversidade.
Alguém seria capaz de tal atrocidade.

Somos tantos e de tantos tons.
Pessoas sendo maus e bons.
São tantos olhos tristes e alegres bocas.
Quem pode sondar essas mentes loucas.

Cada um vive sua própria loucura.
Experimenta da vida o amargor e a doçura.
Faz-se plural.
Torna-se natural.

Como por rédeas nos ventos.
Como sondar os pensamentos.
Se mulher ou sou homem.
O que me coroe é o mesmo que te consome.

Usamos o mesmo sol enfeitando o mesmo céu.
E coberto somos pelo mesmo véu.
Que um dia se rasgou diante da cruz do criador.
Que a todos fez com todo seu amor.

Então para resumir.
Tudo que me permito sentir.
Debaixo deste grande pano.
Vou te chamar de ser humano.

Thursday, May 15, 2008

Os versos que não tem endereço.

Ahhh meus versos não podem ter endereço.
Porque impagável seria o preço.
De por um único minuto de desprezo ao meu apego.
Eu te roubasse um único e pequeno beijo.
Ele seria apenas o começo.
Do meu apego ao desapego.

Ahhh que desespero.
De ver um pouco mais do que vejo.
E respirar ainda que fosse o seu bocejo.
Realizar assim o meu desejo.
Que é você atender ao meu apelo.
Que neste momento beira o desespero.
Pelo tempo que eu espero.

Ahhh que pesadelo
Não posso fazer esse apelo.
Nem te dizer o quanto te quero.
Sequer posso ser sincero.
E tentar levar contigo um lero.

Ahhh como eu me esmero.
Em tentar provar que eu sou austero.
E provar para você que tudo que eu não quero
E colar meus lábios nos seus lábios, belos.
De uma coisa esteja certo
Pelo toque deles rastejaria feito réptil
Que com certeza é infértil.

Ahh por fim aqui eu encerro.
Esse longo texto inepto.
Que sequer formou versos.
Só pensamentos desconexos.
De alguém que está bem perto
E que seu rosto sempre acerto.
Mesmo quando não estou perto.

Wednesday, May 14, 2008

Eu não amo você................

Eu não amo você................
Meu coração você não vai ter.
Já me apaixonei uma vez e isso não vai mais acontecer.
Contente-se com o meu desejo que é o que eu posso te oferecer.
Posso garantir que você não irá se arrepender.
É dos teus lábios que eu quero beber.
Cada gota dele que eu puder sorver.
É recíproco, seus olhos posso ler.
É como se eles me chamassem.
Eu preciso atender.
Quero que você me mate de prazer
Vou tentar, atentar, provocar, insistir até você ceder.
Você me deixa louco, perco a noção, vou enlouquecer...
Eu não quero fazer amor com você, mas prometo que te faço tremer.
Todo seu corpo eu vou beijar, eu vou morder.
Tua pele clara eu vou marcar, vai vermelhecer.
Ao invés do teu sorriso lindo, quero te ouvir gemer.
Nós não vamos fazer amor, vamos meter.
Meter é pouco, vamos fuder.
Quero a noite toda até o dia amanhecer.
Cada pedacinho do teu corpo vai ser para meu bel prazer.
Vou sugar tudo de você, ate te ver desfalecer.
Cada cantinho desse paraíso eu vou conhecer.
Com minha língua, com meus dedos, suas curvas, esses caminhos eu vou percorrer.
Essas montanhas que meus dentes irão prender.
Quero te degustar, te saborear, te comer.
Esse mel que eu ainda não vi florescer.
Eu não sou abelha, eu sou mosca querendo arrefecer.
Mergulhar, me banhar , me fartar e explodir, de tanto prazer.

Tuesday, May 13, 2008

Puxa a vida !!!

Quero me permitir explicar esse texto, é uma despida de alguém que não está mais entre nós e infelizmente nunca vai ler esse texto.



Puxa vida!!!!!!
Ahhh essa minha lida.
Esse meu labor, que tormento.
No fundo, que importância tem um jumento.
Essa coisa que me consome.
Quem disse que só assim eu serei um homem ?
E que homem é esse que esquece seu sentimento.
Em nome de um conhecimento.
Que desaprende sentir, sorrir e amar.
Que só suga, só vem tomar.
E o que sobrou de tudo isso, nada.
E no meu coração, tristeza e mágua.

Eu nem fui me despedir.
Eu achava que iría insistir.
Quanta ignorância pôde existir
Nesse peito que hoje bate devagar de tanta dor.
Por não poder retribuir o seu amor.
Só retribui o que vinha do labor.
O conhecimento se fez burrice.
E eu me perdi nessa sandíce.
Nessa corrida que não para e não se cansa.
Dessa fera que só ruge não amansa.
E eu não pude parar para te ouvir.
Para brincar, cantar e sorrir.

Não peguei a mão que você me estendia.
Preferi olhar o rosto de quem hoje me repudia.
E ficou aqui, no meu peito um grande lamento.
Uma saudade que grita, dói e causa sofrimento.
Mais ainda assim, quero que receba esse meu pronunciamento.
Que aprendi a lição de como se viver nesse mundo louco.
E aquilo que era muito hoje para min é pouco.
E aquilo que eu não tinha hoje persigo como um louco.

Meu coração minha vida.
Nesse texto de despedida.
E por mais que tenha causado a todos o grande susto.
Nos braços do pai eterno dormiu o sono dos justos.

Monday, May 12, 2008

É assim, ironicamente.

A vitória de um perdedor e a derrota de um vencedor; tudo isso simultaneamente.
Vaias e aplausos se cruzando fazendo um barulho ensurdecedor, que não me deixar dormir, sonhar, viver e nem amar.
Se pelo menos eu ouvisse apenas um, qualquer que fosse eu viveria em paz, mas os dois se cruzam o tempo todo, os dois fazem eco no meu espírito o tempo todo.
A pergunta é da mais simples, e eu não tenho resposta, eu queria que fosse simples ...
Mas não tenho resposta.
Vencedor ou perdedor.
Duas metades se juntando numa linha tênue, indivisível como um átomo.
O que importa é o que eu penso? Certo ? e quem consegue pensar com esse barulho infernal a ressoar.
Os olhos vêem o que querem, julgam como querem e juizes de si mesmos deferem suas certezas sobre as minhas, fortalecendo dois lados o vencedor e o perdedor.

Dois lados da minha personalidade........

O Perdedor.

Será um caso perdido ou será um castigo ?
Não faz nada direito, tropeça em seus próprios pensamentos.
Com dificuldade tenta lidar com seus sentimentos.
Seus pensamentos são como um turbilhão.
Fluêm e se multiplicam de um para um milhão.
Nunca acerta mas sempre tenta.
Suas roupas velhas remenda.
O mínimo do mínimo, não é capaz.
Todo mundo vive, ele faz.
Regras mil.
Comportamento vil.
A expectativa é como um amargor sem fim.
Os aplausos? A pergunta de eu onde vim ?
A dor é como o ar.
Por mais que eu queira, não como evitar.
Um desejo, viver com mais simplicidade.
No fundo, uma eterna ingenuidade.
De ter o que o mundo tem.
E de não ser diferente de ninguém.
Olhar para cima é um suplicio.
Como um grito ininteligível que pede um sacrifico.
De matar o pouco que se tem, em nome de um quase nada que vai sobrar.
Ao invés de cultivar o que a vida pode matar.
Então que todos riam desse espetáculo.
Afinal o circo da vida precisa mesmo de um palhaço.
O bobo da corte que finge esconde e faz segredo.
Que é corajoso, independente e que não tem medo.
Que não levanta a bandeira de sofredor.
Mas na mochila leva a cruz de um perdedor.



O vencedor.

Esse cara não existe
Mas todo mundo insiste.
Nada mais que uma capa, um artifício.
O problema é o desperdício.
A esperança dos que desperdiçaram a vida.
Ah se eles soubessem que já está perdida.
Então ele é o exemplo.
Para min, foi uma perda de tempo.
Para os mais velhos o Maximo.
Para os mais jovens o escracho.
A vitória do que não venceu.
A historia do que não se viveu.
Mas que vantagem há em se castrar?
Se a vida se vive ao caminhar.
Porque se enxerga virtude no observar?
Se esse é o efeito de se acovardar.
Quem sabe dizer o que é certo?
Só o estomago é que prova o que é indigesto.
Sendo assim não há motivos para aplauso.
Se meu coração acusa o estrago.
Esse som é alto demais, e essa expectativa por demais pesada.
Para minh’alma que quer se libertar dessa vida cansada.
Então saibam que o herói vai morrer.
E o prisioneiro vai viver.
Já não era sem tempo.
Desse espírito sofredor receber um alento.
Para recolher o pouco sobrou.
E que o tempo ainda não levou.

Sunday, May 11, 2008

O inicio .......................

Esse certamente não será o diário a ser lido pelo coro dos contentes.


APRESENTAÇÃO.


Se você faz parte do coro dos contentes, aqui há um texto para você refletir. Se você é um cristão da geração extravagante que pensa que dos seus lábios saem fogo eu também já fui........ Ainda se você pensa que irá caminhar sobre as águas, essa era uma das minhas certezas mais contundentes, mas enfim ..... um dia eu acordei e gerei aos poucos o que esse blog tem a finalidade de contar, a realidade ............ ainda dá tempo de desistir se você quiser continuar como um dia eu estava ........


“Olha lá quem vem do lado oposto, vem sem gosto de viver”
“Olha lá que, acha que perder é ser menor na vida”
“Olha lá quem sempre quer vitória e perde a gloria de chorar”

“Eu que já não quero mais, ser o vencedor”
“Levo a vida devagar para não faltar amor”


Um dia eu “cai na real”, certo ??? aos poucos, foi um processo ..... mas o fato é que um dia eu abri os meus olhos e percebi quem realmente eu sou, quem eu pensava que era não correspondia com a realidade e descobri que nunca saí do lugar. A sensação não foi das melhores, eu simplesmente descobri que esse cara desastrado, meio estranho, que parece uma coisa que não é, que mal suporta seu próprio reflexo no espelho, incapaz de chegar a lugar algum sou eu......., as pessoas projetam a imagem do sucesso a min mas é a imagem do fracasso que se reflete e se apresenta a min a cada vez que me olho no espelho, e dele não há como sair, nem fugir , só encarar....

“Vê teus olhos no espelho, por fora um herói, por dentro um ladrão.”
“Vê só resta em você uns poucos amigos, motivos em vão.”

O meu fracasso é diferente, ambíguo, até mesmo difícil para a maioria das pessoas entenderem, eu faço coisas que ninguém faz, tenho idéias que ninguém tem talvez até habilidades que outras pessoas não tem ou demorem mais para alcançar, mas o que todo mundo faz... isso eu não faço... o que é trivial para todo mundo, é colossal para min. Há coisas que é comum como se viesse na pacote de habilidades de todo ser humano, mas sabe-se lá o porque taí a minha frustração, meu desespero, minha vontade sumir, de correr ....... meus pesadelos.

Eu não vou aqui me fazer de coitado, acho que a culpa é minha “ os anos se passaram enquanto eu dormia..” esse foi meu erro, dormir demais, sonhar demais e esperar demais... sem saber ao certo o que ou quem eu estava esperando.

Um dia houve um fogo queimando em seu peito... será mesmo? Um dia uma pregação foi tão envolvente que me fez chorar, levantar as mãos e gritar, como se gritasse com meu coração, com minha alma ....hoje não é nem um sussurro. E de quem é a culpa? de ninguém , “ o que foi prometido ninguém prometeu , nem foi tempo perdido”.
Um dia eu achei que iria mudar o mundo, achei que tinha uma missão e essa seria minha vida, achei que mares iriam se abrir, jarros de água se tornariam em vinho e cegos veriam...... mal sabia que o cego era eu, que quem não via era eu e o paralítico que precisava andar era eu ... mas o importante é que meus olhos foram abertos, aos poucos, com algumas decepções, duras penas, algumas lagrimas e muitos tropeços, mas enfim o paralítico criou força nas pernas e levantou...... agora é só caminhar e o resultado não será imediato, quem nunca viu nada se choca com a paisagem a sua frete, mas o que fazer ??? fechar os olhos ? fingir que não está lá? Copiar um avestruz ? não .

Se é para doer que doa de uma vez, se é para sofrer que sofra de uma vez, se é para cair que eu me arrebente no chão, para que depois eu levante e ande novamente mais preparado para não tropeçar e se cair, eu saberei o que fazer, mas voltar eu não volto e meus olhos eu não fecho mais .... eu acordei, me encontrei e não gostei do que achei. Mas faz parte do jogo uma derrota para que depois venha algo maior, a vitória .

Um dia eu achei que minha vida seria sobrenatural, e eu me esqueci de ser normal, de ser natural .... eu olhava para cima e esqueci de prestar atenção para onde meus pés estavam indo, deixei que me levassem puxado pelo som de um berrante como se eu fosse um boi caminhando junto com uma boiada.

Conselho eu não dou e exemplo eu não sou..... agora eu decide ser apenas eu mesmo e levar minha vida da maneira mais simples que eu puder, da maneira mais simples que eu conseguir viver, agora eu não quero nada demais, só o que minhas mãos alcançarem.