Tuesday, November 25, 2008

Normalmente o que as pessoas mais tem medo de perder é aquilo que não lhes pertence ...

Wednesday, November 19, 2008

Eclesiastes ..... Jazz





Deixe o piano tocar.
E minha alma dançar em paz.
Enquanto leio eclesiastes e ouço jazz.

Hoje, grande e pesado.
Levo o fardo da vida.
Do trabalho, o pagamento que não vale a minha lida.

Piano, baixo e bateria.
Jazz trio segue cadenciado.
Pobre de mim, surdo de alma, ouço calado.

O velho e o novo se encontram.
Erudição e contemporaneidade.
Jazz que ressuscita e faz milagres.

Não se cabe de sentimento.
Conselhos eternos que me valem.
São para os meus dias como o alimento.

Canto a sabedoria da minha vaidade.
Leio passo e futuro em uma mesma realidade
Danço o cotidiano que não me nega a verdade
.

Thursday, November 13, 2008

Pela metade....................





E então ficamos pela metade.
Perguntando e questionando.
O que nesta nossa vida é verdade
Se passa como o vento.
E acaba quando esta na metade.

E quão pequeno sou eu.
Para ser crente ou ateu.
E tomar o que é meu.
Sendo escriba ou fariseu.

Se tudo é vaidade.
Preciso de identidade?
Se tudo que eu desejo é igualdade.
Mas o mundo não ouve minha vontade

Friday, November 7, 2008

Para se defender.
Morde
Até a ultimo gota.
Torce.
Para caminhar feliz.
Sorte.
As feridas do caminho.
Corte.
Aos olhos de crentes e ateus.
Forte.
No fim da jornada é inevitável.
Morte.
Nesse mundo de meu Deus.
Meu norte.

Tuesday, November 4, 2008

O olhar no deserto

Na solidão da noite
Minha radiola toca tristeza.
Em dias cinzas.
Das pessoas recebo aspereza.

Olhos mudos que vagam.
Lagrimas que calam.
No árido deserto da vida.
Perece minha mirada combalida.

Ainda que perscrutando.
O céu, claro e castanho.
Suave, mas tocando.
Meus olhos, dois pontos estranhos.



Eu procurei pela foto ideal mas por mais que tentasse não a encontrei, então que as palavras sejam por si só o veículo.