Friday, January 29, 2010

Tempestade


Uma noite escura, relâmpagos cortam o céu, ouço os trovões.
O barulho da chuva, se mistura ao som do volume de água, uma enxurrada que corre em abundancia .


O vento começa a se fazer presente com seu assobio constante.
Logo as janelas do meu quarto começam a ser golpeadas como se alguém o fizesse.

A sensação de calor típica desta época do ano agora é substituído por arrepios.

Meu corpo antes esticado pela cama, agora se encolhe.
O escuro confortável para dormir, já a tempos é cortado por clarões constantes.

Neste momento a luz não é bem vinda, quero o escuro confortável, quero o silencio.

Me cubro, viro para o lado e fecho os olhos.

Todos os sons se fundem como uma sinfonia.

Penso que o mundo talvez não passe desta noite, penso que minhas janelas não resistam por muito tempo, as pancadas continuam .

Aos poucos os sons diminuem para mim, finalmente o cansaço venceu.
Passou rápido demais, hora de acordar.

O sol ainda não apareceu, esta nublado e cinza, até parece Londres.
O pior já passou, pelo menos por esta noite.


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