Pobre de mim.
Debaixo deste céu.
Tristeza sem fim.
Pobre de mim.
Que choro meu pranto.
Da dor faço meu canto
Pobre de mim.
Que caminho sobre a terra.
Assolada, ressequida pela guerra.
Pobre de mim.
Que rezo baixinho.
Sem fé na minha oração.
Pobre de mim.
Negro, brasileiro e cidadão.
Solidão que não cabe em mim.
3 comments:
Bela poesia!
Me deu até uma certa pena de ti ...
Muitos bons seus textos.. parabens..
Gosto de ver a fé envolvida na beleza das dores e alegrias do cotidiano, gosto do jeito como faz transparecer em palavras, os gostos, os sons e o sabor do tempo....
Dá um passadinha no meu blog tb...
abraços
http://douloseleutheros.blogspot.com/
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