Monday, January 30, 2012

Carta aberta a industria de entretenimento americana.


Durante décadas foi uma diversão para todos nós de países de terceiro mundo assistir aos milhões que vocês faturavam, produções milionárias e salários que talvez jamais ganhe em toda a minha vida, trabalhando anos a fio.

Ainda hoje é uma grande diversão assistir a festas de premiação nas quais diretores e astros de Hollywood desfilam em ternos e vestidos brilhantes tornando-se assim quase como divindades, sem citar suas ferias nas Bahamas, África do Sul, Caribe e demais Resorts espalhados pelo mundo.

Mas o mundo continuou girando e como disse um famoso rapper paulistano " nada como um dia após o outro" e hoje por mais incrível que pareça o mundo esta mais democrático.

Eu posso baixar suas produções milionárias ao custo de R$ 50,00 por mês,  sim porque eu pago meu serviço de internet rápida ( ou banda larga como queiram ) e pago caro.  Mas o fato é que agora suas produções ( musicas e filmes) agora podem ser meus e não há nada que você possa fazer, nem mesmo fechando tantos quantos sites de compartilhamento de arquivos vocês quiserem, outros virão.

Propriedade intelectual ?, então seu intelecto vale mais que o salário miserável que ganho a duras penas.  Quanto vale o luxo da industria do entretenimento americana ? Quantos milhões valem o novo cd da Britney Spears ? o novo filme do Robert Patinson ? ou o ultimo Harry Potter ?

Me desculpem o tom um tanto Marxista, mas crime para mim  são os milhões de brasileiros e sul americanos que são privados ao minimo de cultura, que infelizmente não podem pagar por um cd de R$ 40,00 que alias se salvam apenas 3 ou 4 musicas, ou um filme de R$ 30,00.

Um mundo mais plural e mais democrático ja se iniciou, a tecnologia tanto alardeada esta provando sua  democracia, e a prova disso é que menos milhões irão para poucos estúdios americanos e mais centavos para muitos brasileiros e latinos, e senhores não adianta chorar, o caminho é sem volta pois como disse um famoso roqueiro paulistano " os cães ladram mas a caravana não para".

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