Wednesday, November 19, 2008

Eclesiastes ..... Jazz





Deixe o piano tocar.
E minha alma dançar em paz.
Enquanto leio eclesiastes e ouço jazz.

Hoje, grande e pesado.
Levo o fardo da vida.
Do trabalho, o pagamento que não vale a minha lida.

Piano, baixo e bateria.
Jazz trio segue cadenciado.
Pobre de mim, surdo de alma, ouço calado.

O velho e o novo se encontram.
Erudição e contemporaneidade.
Jazz que ressuscita e faz milagres.

Não se cabe de sentimento.
Conselhos eternos que me valem.
São para os meus dias como o alimento.

Canto a sabedoria da minha vaidade.
Leio passo e futuro em uma mesma realidade
Danço o cotidiano que não me nega a verdade
.

11 comments:

Casal do Arrocha said...

Perfeito!
Bjs...

Negâ said...

"Hoje, grande e pesado.
Levo o fardo da vida.
Do trabalho, o pagamento que não vale a minha lida."

E Zek nem sempre, a vida é uma recompensa, talvez seja mesmo uma fardo pesado.
Maravilhoso como sempre, leu minha alma nesses dias cinzentos.

Beijosssssss

Glayce Santos said...

Olá!!!!! Eu adorei esse blog, ameeei o título (apesar de triste), a cor do blog, as foootos! Parabéns! Muito obrigaaaaaada pela visita, volte sempre, viu?! =)

A vida é sempre uma recompensa! Está nas nossas mãos!

beijos

Auréola Branca said...

Zek, meu querido. Bom ler-te sempre.
Enquanto à música, não se preocupe. Ainda possui o dom de senti-la.

Abraços.

Paula Barros said...

Oi, querido Zek

Sua imagem me lembrou uma foto que tirei em Camboriu.

O passado e o presente se entrelaçam, principalmente para os sensíveis, observadores, para os que refletem a vida e estão em busca de torná-la melhor. São esses que escutam música, conversam com Deus, se escutam, conversam com si mesmo e ouvem conselhos. Separam o joio do trigo e caminham na vida espirtual, emocional.

bom final de semana.

Repetirei que gosto da sua forma de escreve. Um poeta, um escritor de contos que me fascina.

suavesencantos said...

às vezes precisamos desacelerar e ouvir o nosso interior,


bjs.

Camila said...

Que bela canção!
Beijossss

Raphael Rap said...

O erudito se encontrando com a contemporaneidade é uma bela mistura de pensamentos, ao menos foi isso que consegui aferir da passagem. Jazz e Eclesiastes aparenta ser uma bela combinação. Vou tentar. Belo poema!

menina fê said...

ehhh, zec, façamos o que for, a vida sempre nos mostra a realidade... o melhor é escolhermos a dança certa, assim, a gente vai no compasso ou acaba pisando no pé de alguém!


rs

bj grande da fê =D

Bandys said...

Canto a sabedoria da minha vaidade.
Leio passo e futuro em uma mesma realidade
Danço o cotidiano que não me nega a verdade.

Dançar o cotidano que não nos nega a verdade é encarar esse futuro na realidade...

Adorei

beijos

Flavia Melissa said...

... and all that jazz.