Noite de outono, temperatura agradável, um vento frio dava a sensação de queda da temperatura, paulistanos com frio andando apressadamente de todos os cantos para todos os cantos, milhares de pontos avermelhados, um mar de automóveis em um ir e vir infinito.
Trancado em seu quarto, como se esperasse a resposta a sua oração o jovem aguarda em silêncio.
Nem percebeu a ilustre visita, um anjo o visitava .......
Olhos azuis, olhar penetrante .... suas roupas eram muito semelhantes aquelas usadas nos tempos do antigo império romano, cabelos negros, pela clara, estatura media, forte.. O tempo parou o suficiente para que ambos soubessem o que aconteceria ali.
Pobre homem de enganoso coração.
Ser homem de fé, sábia decisão.
Tens o mundo, toma- o por possessão.
Com alegria, usufrua do trabalho de tuas mãos.
Porque desejas ser como nós, anciãos?
Ahh se soubesses como é viver isolado..
Ter o coração e o espírito amargurado.
De uma vida marcada pelo fracasso.
De viver longe do pecado.
Pecado maior é não viver.
O doce da vida não comer.
Os mistérios do amor, não conhecer.
Andar pelo mundo e dele não pertencer.
Esse viver é para mim agonia.
Fruto que minha sede não alivia.
Prazer que meu corpo repudia.
Riquezas tanta sem valia.
Quão vazio é o teu falar.
Vives apenas para respirar.
Olhas de longe, não entras no mar.
Vazio e sozinho, não se permite se dar.
PS: Continua .............