Thursday, May 15, 2008

Os versos que não tem endereço.

Ahhh meus versos não podem ter endereço.
Porque impagável seria o preço.
De por um único minuto de desprezo ao meu apego.
Eu te roubasse um único e pequeno beijo.
Ele seria apenas o começo.
Do meu apego ao desapego.

Ahhh que desespero.
De ver um pouco mais do que vejo.
E respirar ainda que fosse o seu bocejo.
Realizar assim o meu desejo.
Que é você atender ao meu apelo.
Que neste momento beira o desespero.
Pelo tempo que eu espero.

Ahhh que pesadelo
Não posso fazer esse apelo.
Nem te dizer o quanto te quero.
Sequer posso ser sincero.
E tentar levar contigo um lero.

Ahhh como eu me esmero.
Em tentar provar que eu sou austero.
E provar para você que tudo que eu não quero
E colar meus lábios nos seus lábios, belos.
De uma coisa esteja certo
Pelo toque deles rastejaria feito réptil
Que com certeza é infértil.

Ahh por fim aqui eu encerro.
Esse longo texto inepto.
Que sequer formou versos.
Só pensamentos desconexos.
De alguém que está bem perto
E que seu rosto sempre acerto.
Mesmo quando não estou perto.

2 comments:

Anonymous said...

E eu vim aqui só para agradecer o quanto gostei do teu comentário.

Muito obrigado mesmo. Passa sempre que quiseres.

Gostei muito do teu poema. Adoro poesia. Vou passar mais vezes.

Beijo

Auréola Branca said...

Esta poesia tem sim seu valor.
E vc, desejo sorte, em seu amor.

Abraços... Adorei visitar-te.